- Investidores já podem acessar os ativos da BEE4 por meio das corretoras;
- No Itaú, as negociações já estão disponíveis para clientes do segmento Private e podem ser feitas pela Itaú Corretora, enquanto na Genial Investimentos, os investidores negociam através do Home Broker;
- BEE4 altera horários de negociação, atendendo a demanda dos investidores
São Paulo/SP, setembro de 2024 – A BEE4, o único mercado além da B3 autorizado pela CVM a negociar ações no Brasil, está dando um importante passo na sua trajetória de expansão com o início de suas operações via corretoras. Desde o dia 5 de setembro, os clientes do Itaú Private Bank podem negociar ações listadas na BEE4 por meio da Itaú Corretora. Enquanto os clientes da Genial Investimentos conseguem negociar diretamente através do Home Broker, disponível na versão web e no app da corretora no celular, da mesma forma que já operam ações listadas na B3. Ambas as instituições também vão atuar na distribuição de IPOs de PMEs para seus clientes.
A parceria com a BEE4 é uma iniciativa que se alinha com um dos diferenciais do Itaú Private Bank, que é a oferta qualificada e diversificada de produtos de investimentos para os nossos clientes”, destaca Fernando Beyruti, head global do Itaú Private Bank. “Além disso, representa uma oportunidade de conexão com novas tendências do mercado e com os interesses de novas gerações de investidores”, diz Beyruti.
Segundo Lucas Gianesi, banker de Digital Assets da Genial, a conexão é um marco importante para o mercado de acesso brasileiro, que torna possível que empresas menores, que ainda não têm porte para listar na B3, tenham disponibilidade de capital. O produto abre ainda uma nova possibilidade de investimento para clientes da corretora. “Podemos atuar nas duas frentes, viabilizando a estruturação de ofertas de novas empresas e a distribuição de IPOs ações em mercado secundário”, comenta Lucas.
Este movimento é estratégico para o novo mercado de ações, uma vez que amplia significativamente o acesso de investidores para participação nas ofertas públicas e negociação nos pregões, que acontecem toda quarta-feira. “A BEE4 tem sido pioneira em diferentes frentes, a primeira a viabilizar a listagem de PMEs, a primeira a negociar ações tokenizadas e, agora, a primeira a conectar com corretoras além da B3. Nenhuma outra infraestrutura de mercado chegou nesse estágio até então no Brasil”, destaca Patrícia Stille, cofundadora e CEO da BEE4. “O próximo passo é utilizar o que foi desenvolvido para o Itaú e Genial, realizando as adaptações necessárias, e expandir para outras corretoras.”, explica a executiva.
“A novidade também reforça um dos principais objetivos da Itaú Digital Assets de ampliar a oportunidade de acesso dos nossos clientes à nova economia tokenizada, de forma segura e com boa experiência. Quando dizemos que o Itaú é feito de futuro, são iniciativas como essa que nos fortalecem para sempre oferecermos os melhores produtos e serviços em primeira mão”, destaca Guto Antunes, head da Itaú Digital Assets.
Nova Fase: Expansão do Mercado BEE4
A conclusão da conexão com as duas primeiras corretoras marca o fim da fase de “soft launch” da BEE4, na qual a empresa foi autorizada pela CVM a construir um canal próprio para cadastrar investidores e dar acesso ao seu ambiente de negociação. Neste contexto, a BEE4 inaugura uma nova etapa, onde a distribuição de futuros IPOs e negociações de mercado secundário ocorrerão exclusivamente através das corretoras participantes. A migração dos clientes cadastrados diretamente via canal próprio da BEE4 já foi concluída – e parte relevante desses investidores passarão a operar através da Genial Investimentos.
Novos investidores devem ter relacionamento no Itaú Private Bank ou abrir contas na Genial Investimentos para negociar no mercado da BEE4 e, em um futuro próximo, mais corretoras serão plugadas.
“Nosso pipeline de empresas em setup para listagem só tem aumentado uma vez que pausamos novas ofertas para concluir o processo de conexão com as corretoras. Nesse meio tempo, temos recebido mais pedidos de credenciamento de consultores de listagem, que acabam originando muitas companhias, e intensificamos os eventos com emissores interessados em abrir capital” diz Rodrigo Fiszman, cofundador e presidente do conselho da BEE4. Além da Genial Investimentos e XP Investimentos, mais 9 consultores são parte do ecossistema da BEE4, e vem atuando no suporte no processo de listagem. “Daqui para frente, vamos acelerar o número de listagens e, ainda que tenhamos algumas de valor menor, a maioria das ofertas irão ficar entre R$50 milhões e R$100 milhões” completa Fiszman. O plano desse novo mercado é superar 100 empresas listadas até o final de 2027.
Além disso, alguns fundos com mandato para investir em ações de PMEs já iniciaram o processo junto aos seus administradores para negociar ativos por meio das corretoras conectadas ao mercado BEE4. Com o aumento do número de empresas listadas e do volume de ofertas, esse movimento tende a crescer. Até então, na fase de soft launch antes da integração com corretoras, a maioria dos investidores era composta por pessoas físicas.
Aproveitando o início das operações nas corretoras, a BEE4 fez ajustes no horário de negociação, atendendo a pedidos dos investidores. Agora, o mercado ficará aberto permitindo o registro de ordens para o leilão em dias úteis, entre 9h e 19h, com exceção de quarta-feira, quando o leilão é interrompido para início do pregão, que é semanal, e acontece de 12h às 19h.
BEE4 na vanguarda do desenvolvimento do mercado de acesso brasileiro
Enquanto participante do primeiro sandbox da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a BEE4 inovou propondo um novo arcabouço regulatório para viabilizar a listagem de PMEs, com pré-requisitos e obrigações mais adequadas ao estágio de maturidade dessas companhias. O modelo buscou simplificar o processo de abertura de capital, o que refletiu diretamente na redução dos custos para listagem de emissores de menor porte, mas sem comprometer boas práticas e princípios de full and fair disclosure, para garantir a transparência de informações para os investidores desse novo mercado.
Em menos de dois anos no ar, em um período de seca de IPOs no Brasil e antes da entrada de corretoras, a BEE4 atingiu mais de seis mil investidores cadastrados e abriu capital de quatro empresas em setores bastante atrativos: A Engravida, rede de clínicas de reprodução assistida, a Mais Mu, marca de snacks saudáveis ricos em proteína, a Plamev Pet, maior operadora independente de plano de saúde para pets no Brasil, e a Eletron Energia, focada em projetos de eficiência energética. Essas companhias somam cerca de R$30 milhões em ações tokenizadas em free float, das quais quase 15% já trocaram de mãos no período, com a negociação de mais de 349 mil tokens em 102 pregões realizados.
“Desenvolver um mercado de acesso do zero não é tarefa fácil, exige muita inovação, e começamos sabendo que seria um negócio intensivo em capital, muito regulado, e que além de uma infraestrutura mínima para começar a escalar – que conquistamos com o mercado operacional e as primeiras corretoras conectadas, demanda muito esforço educacional e divulgação junto aos investidores e participantes no geral. Isso tudo leva tempo.”, comenta Patrícia Stille. “Não por acaso, temos stakeholders com visão de longo prazo por trás da BEE4, que reúne além do Grupo Solum, também a Núclea, um player de peso e muito estratégico no cenário local”.
Na visão dos fundadores, o mercado de acesso é fundamental para o desenvolvimento da economia brasileira, atuando na formação de base daquelas que poderão ser as futuras grandes empresas do país.
Sobre a BEE4
A BEE4 é o único mercado regulado além da B3 autorizado pela CVM a negociar ações, com licença também para atuar no segmento de renda fixa, o que a empresa planeja iniciar a partir de 2025. Focada no segmento de PMEs promissoras, a BEE4 inaugura o mercado de acesso no Brasil, seguindo passos de referências globais como AIM (Reino Unido), TSX (Canadá) e Nasdaq (Países Nórdicos). Utilizando Blockchain em sua infraestrutura de mercado, a BEE4 está entre as primeiras iniciativas do mundo a adotar essa tecnologia, impulsionando o crescimento de futuras grandes empresas e contribuindo para a economia brasileira.