No Brasil, a BEE4 é o primeiro ambiente de negociação a utilizar DLT como infraestrutura, tendo como referência a SIX Swiss Exchange, Bolsa de valores da Suíça. DLT é uma categoria de tecnologia que descentraliza o armazenamento de informações em uma rede. Aqui, utilizamos principalmente na rotina pós-trading, garantindo segurança para todos os integrantes do ecossistema, além de contribuir para automatizações de processos necessários para assegurar o controle de titularidade após a realização de operações.
Já o blockchain é um tipo específico de DLT que distribui informações criptografadas por meio de uma cadeia de blocos em que as transações são registradas com uma assinatura imutável, que garante a segurança das informações. Ou seja: toda blockchain é uma DLT, mas nem toda DLT pode ser classificada como blockchain.
A Blockchain Permissionada EVM Compatible (ou Ethereum Virtual Machine Compatible) usada na BEE4 é compatível com a máquina virtual do Ethereum, que permite a criação e execução de contratos autônomos. Esse tipo de blockchain traz mais eficiência nos processos de conciliação dos fluxos de informações, mensagerias e validações, além de potencialmente reduzir custos com integrações e aumentar a segurança dos registros.
Nossa infraestrutura está construída em uma rede permissionada de blockchain. Ou seja, uma rede privada, formada por ‘nós’ do tipo cliente e do tipo validador, representados por participantes do ecossistema da BEE4.
A Blockchain Permissionada oferece à BEE4 a capacidade de crescer e operar sua rede em escala. A aplicação é desenvolvida em protocolos da Ethereum, que suportam as necessidades de crescimento do ecossistema do mercado organizado.
Na BEE4 a blockchain é utilizada tanto na tokenização dos valores mobiliários quanto no registro das negociações e controle das titularidades dos ativos, trazendo eficiência para todo o funcionamento da operação.
Na BEE4, armazenamos nossas chaves privadas utilizando a tecnologia de cofres digitais. Isso garante a segurança necessária para os segredos das carteiras dos investidores, onde as chaves privadas são gravadas de forma criptografada e acessíveis apenas pelo sistema.
Outra medida que traz segurança ao processo é a avaliação de consistência de saldos On-Chain, executada pelos escrituradores. Desenvolvemos smart contracts que permitem um processo 100% automatizado, diretamente na nossa Blockchain, dando acesso às validações de consistência entre a operação e o livro de escrituração referente a cada investidor.